segunda-feira, 18 de janeiro de 2016


Brainless


Near of the consent age.
Thoughts guided by a reflection in water
Of a nobility who was badly dressed.
And craved one closeted freedom.
Drown his sorrows in some vodka.
Of course, with ice to balance the breeze.
Leave your sanity in the open.
Make your own time.
Do not forget the regret scars
Witch even now marked his face.
A damn childhood.
It can be said to warm and undefined.
Perhaps facets of a hysterical young.
The tears still falling through the night.
And these inhospitable chronic rest in torment.
To declare yourself free of any blame.
But still regret than ever committed.
Quase na idade do consentimento.
Pensamentos guiados por um reflexo na água
De uma nobreza que andava mal vestida.
E almejava uma liberdade enrustida.
Afogar as mágoas em um pouco de vodca.
Mas claro, com gelo pra ponderar a brisa.
Deixe a sua sanidade ao relento.
Faça o seu próprio momento.
Não esqueça das cicatrizes de arrependimento
Que até então marcavam sua face.
Uma infância maldita.
Pode se dizer até cálida e indefinida.
Talvez facetas de um jovem birrento.
As lágrimas ainda sim vão caindo com a noite.
E essas inóspitas crônicas jazem no tormento.
De declarar-se livre de qualquer culpa.
Mas ainda sim se arrepender do que nunca cometeu.

- Vinícius Nunes de Miranda Monte

sábado, 16 de janeiro de 2016

Relativity sonata

Ghost tree by ChrisCold


He does not care
And even fewer know.
That sound that resonated at the break of noon.
And every time always stamped
A mild euphoria tone
Not knowing what to do
He threw himself into the sea
did not want to get wet.
 did not want to drown.
Only danced in the rain.
And muttering about stories
A wandering Mantis
Which spread its claws
Until the moon for himself took
The night accompanied him
And the day always sings:
"How can I dusk, if the moon left me?"
Ele pouco se importava
E menos ainda sabia.
Esse som que ressoava, ao raiar do meio-dia.
E toda vez sempre timbrava
Um suave tom de euforia
Sem saber o que fazer
Ele se jogou no mar
Não queria se molhar.
Não queria se afogar.
Só dançava sob a chuva.
E murmurava sobre histórias
De um louva-a-deus errante
Que estendia suas garras
Até que a lua pra si tomou
A noite o acompanhava
E o dia sempre cantava:
“Como posso anoitecer, se a lua me deixou?”

- Vinícius Nunes de Miranda Monte